segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O QUE SERVE PARA O CRIADOR DE GALOS COMBATENTES (TEXTO EXTRAÍDO DE http://albatrozusa.blogspot.com.br )

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: OBJETIVOS E PROJETOS

MUITO DO QUE ESCREVO 
É PRODUTO DE CONVERSAS 
QUE TENHO COM GENTE
LIGADA AO TURFE

E semana passada por mais de uma hora dialoguei com um correntista sobre o que transcrevo abaixo.

Em qualquer atividade, você tem que traçar seus objetivos. E a partir destes, estabelecer sua forma de conduta de forma a conquista-los. Quanto mais complexos forem estes objetivos, mas você deve estar preparado para enfrenta-los. E em muitos casos, um projeto é necessário.

Você nunca se perguntou, qual é o verdadeiro objetivo de se criar cavalos de corrida no Brasil? Nossa atividade é deficitária. Nosso mercado de venda, por demais restrito. Logo, qual seria a razão? Estoicismo? Abnegação? Penitência?

Penso que você só deva ser criador, se puder criar aquilo que não conseguiria adquirir numa venda de outros. É um principio simples e básico, pois, se não assim o fosse, por que então fazê-lo? E partindo deste principio, parte-se para a segunda premissa que precise de uma resposta: qual seria o objetivo de sua criação? O de ganhar as seis ou sete principais provas do continente: o Brasil, o São Paulo, os OSAFs, os derbies e quem sabe o Pellegrini? Ou apenas o páreo da segunda feira? Desculpem, mas fora das seis provas citadas, não penso que seja inteligente se criar cavalo em um mercado como o brasileiro. A não ser que exista uma vazio tão grande em sua existência, que se torne imperativo, fazê-lo.

Estaria eu sendo rigoroso? Creio que sim. Mais haveriam razões maiores para se criar cavalos de corrida no Brasil? Se houverem, por favor me avisem. Juro que publicarei.

Em nossa atividade, infelizmente, os páreos muitas das vezes resumem aquela velha máxima: alguém tem que ganhar. E aquele que cansa mais tarde, acaba por fazê-lo. Isto não pode ser considerado parâmetro de medição de classe. Outrossim, não é muito comum disto vir a acontecer nestas provas que citei. Raras, são as exceções. Nestas carreiras especiais, você tem que ter munição para a batalha. E sua munição são os cavalos e os profissionais que o servem, como citei anteriormente quando me referi ao Moreira.

Outro dia escrevi que quando conheci o Stefan Friborg (leia-se Stud estrela Energia), ele foi claro e direto em seu objetivo: queria ganhar a Dubai Cup. Você tendo um objetivo, fica simples se traçar um projeto. E assim, um projeto foi desenhado, construído e colocado em funcionamento e em menos de quatro anos ele o conseguiu. E ai um gaiato me disse, mas com sorte, pois, você acabou o fazendo com um elemento cujo pedigree nem era estas coisas. Discordo.

Gloria de Campeão tinha suas virtudes genéticas. Não tenho culpa, que depois que ganhou a prova mais bem dotada do universo, muitos foram aqueles que partiram para adquirir filhos de seu pai, Impression. Ótica errada, não culpa do cavalo. Não culpa minha. Culpa apenas daqueles que ouviram o galo cantar, sem ter a menor noção da onde. Aliás, isto m muitas vezes já havia acontecido. Vi a mesma situação com Dance Bid, depois do aparecimento de Keith Richards, com Honeyville, assim que Fitz Emilius começou a colocar suas garras de fora e acreditem ou não não até um criador-proprietario de São Paulo, que aventou a possibilidade dele trazer Monarchos, depois de sua filha, Estrela Monarchos, mostrar ser do negócio. Desculpem, mas não foi bem por ai, que Glória de Campeão me atraiu. Seu pai, era na realidade o que mais me preocupava.

Publiquei aqui, um levantamento sobre a linha de Brilhantíssima, a 3-o, e nele demonstrei, que esta rama, por intermédio de outro segmento, foi de suma importância em nosso continente. O estabelecido pela reprodutora britânica Sickle Moon, uma ganhadora de apenas uma carreira, mas que acredito ela tenha ajudado a fazer do Comalal, uma das maiores forças de nosso continente.

Outrossim, em minha formação como estudioso de pedigrees, confesso que fui muito influenciado pelo Haras Ojo de Agua. E neste estabelecimento de cria, três éguas foram fundamentais, de fazê-lo ser ainda maior que o Comalal. Uma delas foi Whirlwind, sendo esta, outra de origem britânica, trazida por Santiago Luro, para a Argentina, no final do século XIX.

Creio que Whirlwind, Venusta, Nesta, Ante Dien e Sickle Moon, estabeleceram a base de grande parte da criação argentina. Trata-se de uma opinião particular, e como tal tem que ser levada apenas em certa conta, mas o que interessa, é que Gloria de Campeão, primeiramente me agradou fisicamente, em minha visita a seu haras de criação. Era uma pintura de cavalo. E como não escolho cavalo por pai ou mãe, e sim por linha materna e estrutura genética, me reservei a dar uma olhada em seu pedigree, para medir a validade do preço ou não. Quando passei a estuda-lo, vislumbrei um acentuado e visível Rasmussen Factor em La Farnesina, esta uma descendente de Whirlwind, via seu ramo mais proeminente, o estabelecido pela filha de Kendal, Casiopea. No mais, a presença de Clackson, como avô materno nunca atrapalha. Bal a Bali que o diga…E o fato de descender de Best in Show, via Sex Appeal, era uma garantia.

Pois bem, aceitei o preço sem discutir. Na verdade pagaria até mais, se necessário fosse. O adquiri e foi assim que o Brasil, pela primeira vez, - e quem sabe última - ganhou uma Dubai Cup. Volto a repetir. Não me culpem, pelo que as pessoas deduziram e passaram a fazer depois da vitória dele na prova de Dubai. Errônea ótica.

No Brasil, o reprodutor tem uma importância vital na seleção. Já vi profissionais, se recusarem a sequer examinar indivíduos, pelo simples fato de serem filhos de determinado reprodutor. O que para mim, é um erro, básico, pois, o bom cavalo pode vir de qualquer lugar, ser filho de quem quer que seja, e pertencer a qualquer um. O que difere são os percentuais, em que isto vem a acontecer.

Logo, você tem que estabelecer seus objetivos e então traçar seus projetos. E ai então sonhar com um Brasil, um São Paulo, um Pellegrini e também em Breeders Cups, Dubai Cups e King Georges. Já provei não ser um bicho de sete cabeças, sequer imaginar que possa ser impossível.

Quem quiser acertar, tem que primeiro limpar a casa. Fazer uma análise do que vale a pena ficar e o que deva sair. Não ter pena de enfrentar a situação, ciente que poderá errar em uma ou outra dispensa, mas ganhará nas outras nove ou dez. Ai depois de re estruturado, partir para o seu projeto, cercando-se de profissionais que saibam o que estão fazendo. O tempo dirá, se você está certo ou não. Qualquer outra forma, pode até o ajudar, mais levará mais tempo e dinheiro.

http://albatrozusa.blogspot.com.br/2014/02/pequeno-papo-de-botequim-objetivos-e.html

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

VERDADES E MENTIRAS SOBRE GALOS DE BRIGA E BRIGAS DE GALO - PARTE II

Voltando ao nosso tema, outros assuntos que tenho visto são os métodos de treinamento. Tenho lido nestes blogs, sites, etc. quase que sempre as mesma dicas sobre treinamento, seleção, alimentação como se todo os criadores tivesse a mesma condição financeira e vivessem na mesma região. Logicamente o galo que se encontra na região sul  do Brasil não será treinado, aliás, não deve ser treinado como um galo nordestino, mesmo dentro do mesmo estado existem regiões com climas distintos, como no Paraná  por exemplo onde existem regiões onde neste ano de 2013 chegou a nevar como em países da Europa. Assim aquela máxima de pular de mão e depois colocar ao sol em grande parte dos estados do Sul do Brasil só se aplica do mês de setembro em diante, quando as temperaturas começam a subir e mesmo assim há casos em que chega a gear ainda no mês que tem início a primavera. Não creio que o método de treinamento deva ser tomado com uma receita de bolo, onde segue o passo a passo até que se tenha um resultado final esperado parecido com o ultimo, nem todo galo aceita  determinado tipo de exercício como outro. Há alguns que se apresentam melhor trabalhado mais com exercício de mão e poucas escorvas e outros as vezes quando botamos as mão "dão para trás" como dizem na gíria galistica. Creio que cabe ao tratador observar cada galo individualmente, lembrar que o galo é um atleta e que ele tem pés, bico, asas, coxas, canelas, nariz, olhos e um além de outras coisas uma que 99% dos galistas, criadores e tratadores, jamais observaram num galo...o que seria? A tal "azeiteira", a glândula uropigiana, que quando inflamada causa dor ou desconforto a ave.
Também que como os jogadores de futebol existe o mais habilidoso, outro mais rápido ou é um perna de pau, mas que por conta de se preparo físico privilegiado o faz se sobressair em relação aquele craque de bola mas que deixa a desejar fisicamente, então os galos devem ser submetidos todos ao mesmo tipo de treinamento?
e a alimentação? será que encontramos os mesmo produtos que existem no Rio Grande do Sul no estado do Amazonas? Tenho a dizer que ja vi criador fornecer a seus galos um mistura de milho inteiro, ovos, frutas a verduras apenas, sem qualquer adição de sementes ou ração e seus galos se apresentarem e muito bom estado e já vi criador que fornece um alimento completo com tudo que o galo precisa e mais um pouco e seus galos "não pulam um caneta" assim cabe ao observador ajustar a alimentação de suas aves de acordo com suas possibilidades financeiras e disponibilidade deste produtos durante toda a temporada, pois uma troca de ração em período de treinamento mesmo que de uma mais fraca para uma de melhor qualidade pode causar prejuízos e no mínimo iria atrasar o preparação do galo combatente. 

VERDADES E MENTIRAS SOBRE GALOS DE BRIGA E BRIGAS DE GALO - PARTE I

Tenho procurado na internet informações, notícias sobre galos combatentes, diria que semanalmente e tenho visto basicamente as mesmas coisas. Blogs, vendas, sites de criadores cada um com suas peculiaridades mas a maiorias deles possui algumas informações sobre criação, as famosas DICAS.
 Notei não em um, mas em uma porção deles que há coisas muito repetidas, na verdade fui até diplomático, creio que o termo PLAGIADAS  é o qual realmente deve ser aplicado, já que o texto contido é quase que o mesmo coisa de Ctrl+V e Ctrl +C mesmo. Assim vemos coisas do arco da velha, escritas por Francisco Elias, que até tem seu mérito pois foi um dos precursores da literatura galistica no Brasil, mas que se tornaram um verdade quase que bíblica em relação ao galo de briga, já que como a Biblia, de forma escrita e publicada é uma das únicas fontes de pesquisa que podemos encontrar sobre galos brasileiros. Um bom exemplo disso é aquela velha história do inbreeding ou cruzamento consanguíneo de A+B=C depois A+C=D depois A+D=E e assim por diante até se chegar numa ave P.O de A., ou seja resumir toda uma cria a apenas um indivíduo, isso se tornou um dogma, uma verdade bíblica em relação ao cruzamento consanguíneo, assim como os antagonistas a este tipo de cruzamento endogâmico torcem o nariz dizendo que este tipo de cruzamento "refina" as aves. Diria que ambos estão de certa forma enganados e certos, entretanto existem outras formas de se realizar cruzamento entre animais de mesma linhagem sem no entanto se resumir o produto a "cópia" de um único indívíduo e nem "refina-los", alias refinar significa: . levar ao estado fino, sem misturas ou puro; tirar impuridades; liberar de liga; separar de matéria estranha; purificar 
e     então além do erro existente no modo de pensar ainda há o erro do sentido empregado a palavra que é usada querendo se dizer deteriorar. Mas como realizar cruzamento entre animais de mesma linhagem ou famílias é um assunto para outra oportunidade.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

NOSSAS INSTALAÇÕES

AINDA EM FASE DE CONSTRUÇÃO
AS AVES  EM PERÍODO DE MUDA
GAIOLAS P/ GALOS EM TREINAMENTO




PASSEADORES P/ GALOS EM TREINAMENTO
AINDA FALTANDO O PISO E MURETAS

POUCAS GAIOLAS, MENOS ESPAÇO PARA OS REGULARES.
MIRE PEQUENO, ERRE PEQUENO.