sábado, 16 de agosto de 2014

SE É VERDADE EU NÃO SEI...VENDO PELO PREÇO QUE EU COMPREI: HISTÓRIA DA ORIGEM DOS BARBUDOS DO ROMULO DE CAMPOS-RJ

É um fato e do conhecimento da maioria que umas das melhores crias que ja pisaram nestas arenas Brasil a fora foram os BARBUDOS DO RÔMULO, um galista das antigas contou uma historia este dias que pode ser ou não a história da origem desta cria. Vamos lá...
Não sabe-se ao certo o ano, mas veio um rapaz, gaúcho, cuidar de galos em uma cocheira em Curitiba, este rapaz não era empregado e sim cuidava dos galos de vários galistas que não tinham cocheira ou tratador na na capital paranaense. Este rapaz passou alguns meses cuidando de galos por lá, mas num belo dia, ou melhor, numa bela noite ele sumiu, levando todos os galos que estava cuidando, vários galos de vários donos. O único frango que sobrou, ficou por que dormia em um local de difícil acesso e o malandro certamente na correria não o pode encontrar. Este frango pertencia a um lote que fora trazido por este tratador e não se sabia a origem apenas que tinha vindo do Rio Grande do Sul. Este frango barbudo caboclo, parou na mão de um tal Sr. Domingues, um espanhol, morador de Curitiba que era vendedor e viajava para todos os cantos vendendo seus produtos e atras das rinhas, este frango fez algumas rinhas pela região de Curitiba e ficou torto em umas destas. O Sr. Domingues resolveu levar este galo para um torneio nacional em Recife ou outra localidade do nordeste(não estou muito certo da cidade) este galo foi emparelhado e jogado na espora preta de metal, ficando cego da outra vista logo nos primeiros minutos da rinha, mas mostrando, muita fibra e espora ganhou o combate sendo aplaudido pela roda. Este galo barbudo foi vendido ao Sr. Rômulo, por uma pequena fortuna para os padrões da época além de estar cego das duas vistas.
Se este foi o galo que deu origem aos famosos BARBUDOS DO RÔMULO...eu não sei, mas ta aí uma história que poderia ser averiguada com algum galista da região ou mesmo com algum tratador que passou por lá. O Mabaço poderia saber algo a respeito.
De qualquer forma fica registrada esta história, apenas uma de tantas outras que podem ser contadas sobre o galismo brasileiro em seus áureos tempos.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

OS CATEDRÁTICOS DO GALISMO VIRTUAL

O melhor do anonimato, sem dúvida é passar desapercebido ou sequer notado em alguns lugares e poder observar, ouvir de longe tudo o que nos cerca. 
Nestes últimos finais de semana estive presente a alguns torneios e observei a ilustre presença de alguns profissionais do que chamo GALISMO VIRTUAL. 
Não creio que isso seja uma regra, mas esta convivência excessiva com o tal PC, computador, tablet ou o que quer que seja(para mim é tudo a mesma MMMMM) tem deixado nossos amigos de FACEBOOK  e outras redes sociais tão vidrados nestas máquinas, em postar fotos, videos, e comentários sobre aquele galo que veio do desenvolvido meio galistico paquistanes, que estão meio perdidos, parados no tempo espaço. Uns atras das máquinas são como BLACKBLOCKs só batem quando estão invisíveis, em volta do rebolo se emudecem, outros pesam saber muito e quando jogam, dão as paradas mais absurdas  achando que o galo que sai mordendo pelas costas é sempre o melhor e que vai ganhar, já outros limitam-se a apenas criticar o galo alheio(mas botar um que é bom?! Nem notícia!!!). 
Penso eu que joguei um pouquinho de bola, que galismo e futebol são parecidos. Existem aqueles que jogam muita bola e falam pouco, no galismo são aqueles botam briga pra derreter e ficam mais na cocheira, observando, classificando e não tem tempo de ficar atras do teclado  do PC e existem aqueles comentaristas, que na verdade queriam ter sido boleiros e que ficam  criticando a tudo e a todos e  não sabem a dificuldade que é matar uma bola correndo, dum lançamento de 30 metros com um volantão brucutu fungando no seu cogote louco pra te descer o KICHUTE(eu sou do tempo do kichute) e já tendo que pensar na próxima jogada, mesma coisa na rinha, quando se pega um galo fraco, que não oferece resistência nosso galo passa por cima sem tomar conhecimento, mas quando pega um adversário mais traquejado, brigador, forte, bem tratado(como dizemos; um galo de cocheira, de parceiro) e bem experimentado a conversa é diferente, não é "assim" para ganhar uma rinha de um galo destes. Quando assistimos aos combates temos que analisar todas possibilidades. É fácil fazer isso e lembrar de tudo? Claro que não!!! Mas creio que seja muito fácil de se definir se aquele galo que brigou e achamos ruim é realmente pior do que aquele frango que nos agradou na ultima escorva, na verdade é bem simples, é só levar na rinha e emparelhar. Falar até papagaio fala, o duro é botar e fazer média e em rinha de nível, ganhar e perder em boas rodas faz parte do cotidiano, mas ganhar no buraco se não é um mérito, perder no buraco é uma catástrofe. É como para Grêmio ou Internacional ganhar o campeonato gaúcho, não é importante, mas não ganhar é uma catástrofe ou pelo menos um indício que as coisas não andam nada bem.