segunda-feira, 11 de agosto de 2014

OS CATEDRÁTICOS DO GALISMO VIRTUAL

O melhor do anonimato, sem dúvida é passar desapercebido ou sequer notado em alguns lugares e poder observar, ouvir de longe tudo o que nos cerca. 
Nestes últimos finais de semana estive presente a alguns torneios e observei a ilustre presença de alguns profissionais do que chamo GALISMO VIRTUAL. 
Não creio que isso seja uma regra, mas esta convivência excessiva com o tal PC, computador, tablet ou o que quer que seja(para mim é tudo a mesma MMMMM) tem deixado nossos amigos de FACEBOOK  e outras redes sociais tão vidrados nestas máquinas, em postar fotos, videos, e comentários sobre aquele galo que veio do desenvolvido meio galistico paquistanes, que estão meio perdidos, parados no tempo espaço. Uns atras das máquinas são como BLACKBLOCKs só batem quando estão invisíveis, em volta do rebolo se emudecem, outros pesam saber muito e quando jogam, dão as paradas mais absurdas  achando que o galo que sai mordendo pelas costas é sempre o melhor e que vai ganhar, já outros limitam-se a apenas criticar o galo alheio(mas botar um que é bom?! Nem notícia!!!). 
Penso eu que joguei um pouquinho de bola, que galismo e futebol são parecidos. Existem aqueles que jogam muita bola e falam pouco, no galismo são aqueles botam briga pra derreter e ficam mais na cocheira, observando, classificando e não tem tempo de ficar atras do teclado  do PC e existem aqueles comentaristas, que na verdade queriam ter sido boleiros e que ficam  criticando a tudo e a todos e  não sabem a dificuldade que é matar uma bola correndo, dum lançamento de 30 metros com um volantão brucutu fungando no seu cogote louco pra te descer o KICHUTE(eu sou do tempo do kichute) e já tendo que pensar na próxima jogada, mesma coisa na rinha, quando se pega um galo fraco, que não oferece resistência nosso galo passa por cima sem tomar conhecimento, mas quando pega um adversário mais traquejado, brigador, forte, bem tratado(como dizemos; um galo de cocheira, de parceiro) e bem experimentado a conversa é diferente, não é "assim" para ganhar uma rinha de um galo destes. Quando assistimos aos combates temos que analisar todas possibilidades. É fácil fazer isso e lembrar de tudo? Claro que não!!! Mas creio que seja muito fácil de se definir se aquele galo que brigou e achamos ruim é realmente pior do que aquele frango que nos agradou na ultima escorva, na verdade é bem simples, é só levar na rinha e emparelhar. Falar até papagaio fala, o duro é botar e fazer média e em rinha de nível, ganhar e perder em boas rodas faz parte do cotidiano, mas ganhar no buraco se não é um mérito, perder no buraco é uma catástrofe. É como para Grêmio ou Internacional ganhar o campeonato gaúcho, não é importante, mas não ganhar é uma catástrofe ou pelo menos um indício que as coisas não andam nada bem.

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